domingo, 13 de junho de 2010

Meu trabalho como ARTICULADORA.

Articuladores junto ao Conselho Municipal da Saúde

Os voluntários da Pastoral da Criança que atuam como Articuladores junto ao Conselho Municipal de Saúde tem a missão de prevenir a mortalidade infantil e melhorar o acesso aos serviços de saúde. Uma das atividades é o estudo da história da morte de crianças menores de um ano no município.


Mensalmente o Articulador envia para a Coordenação Nacional da Pastoral da Criança a Folha de Acompanhamento do Conselho de Saúde, FAC-Saúde. Em 2008, 1.108 Articuladores informaram que 63% dos conselhos se reunem mensalmente, e 73% dos Articuladores participam dessas reuniões.
Além da mortalidade infantil, o Articulador informa na FAC-Saúde, a frequencia das reuniões do conselho de saúde, o número de visitas às Unidades Básicas de Saúde (UBS), quantas delas têm disponibilidade de antibióticos para crianças e o número que disponibiliza a primeira dose do antibiótico ainda na Unidade de Saúde.
O resultado da coleta de informações nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) mostra que 73% das UBS tinham antibiotico em estoque no dia da visita, mas 39% dão a primeira dose do antibiotico para a criança na propria UBS, conforme recomendação da Organização Mundial de Saúde. Em muitos municípios, depois da consulta a mãe precisou buscar os medicamentos receitados em uma Unidade Central, desperdiçando horas de tratamento que podem significar um internamento hospitalar evitável e, o que é pior, a morte da criança. Alguns municípios centralizam a distribuição de medicamentos, porque não conseguem ter farmacêuticos nos postos de saúde.

A media mensal de mortes de crianças menores de um ano foi 183, em 909 municípios. Desse total, 24% das crianças eram acompanhadas pela Pastoral da Criança. Destaca-se que 68% das crianças que morreram foram atendidas pelo menos uma vez nos Serviços de Saúde. Das que foram atendidas, 86% passaram por hospitais de referência e maternidades. Somente 27% das mortes foi debatida posteriormente no Conselho Municipal de Saúde.
Outras informações sobre a participação e controle social estão disponíveis na pagina da REBIDIA - Rede Brasileira de Informação e Documentação sobre Infância e Adolescência (www.rebidia.org.br), que integra a área de Políticas Públicas da Pastoral da Criança. Além da triagem e a disseminação estratégica de informações sobre a criança e o adolescente no Brasil, a REBIDIA promove a utilização destas informações como instrumento de melhoria da qualidade de vida da infância brasileira.
FONTE:  Manual - Articulador de Saúde
Dulce.

Doença infecciosa é principal motivo de mortalidade infantil.

Pneumonia e diarreia são as que mais matam crianças de até 5 anos, revela um estudo da OMS. A maioria das mortes de crianças com até cinco anos de idade é causada por doenças infecciosas, mostra um relatório da Organização Mundial da Saúde e do Unicef. O estudo faz um retrato da mortalidade infantil em 193 países.
Das 8,7 milhões de mortes que ocorreram nessa faixa etária em 2008, 68% (5,9 milhões) foram provocadas por doenças como pneumonia (18%), diarreia (15%) e malária (8%). Metade das mortes acontece em cinco países: Índia, Nigéria, República Democrática do Congo, Paquistão e China.
O estudo também mostra que quase metade dos óbitos (41%) acontece em recém-nascidos (bebês com até 27 dias). Nesse grupo, as complicações decorrentes de parto prematuro são a principal causa, seguidas da asfixia no parto, infecção generalizada e pneumonia.
No Brasil, as complicações de parto prematuro respondem pela maior parte das mortes em menores de cinco anos. "A mortalidade por doenças como diarreia já diminuiu muito", diz Paulo Nader, presidente do Departamento Científico de Neonatologia da Sociedade Brasileira de Pediatria.
O médico afirma que o desafio, agora, é reduzir a mortalidade relacionada à prematuridade e asfixia. "Isso depende de melhoras no atendimento neonatal e à gestante."
Segundo o relatório, a mortalidade infantil vem caindo no mundo em consequência do desenvolvimento socioeconômico. Uma das metas do milênio é a redução dos índices em dois terços até 2015, mas países da Ásia e da África ainda estão longe de atingir esse objetivo.

Fonte: Folha de S. Paulo – Saúde – 13/05/2010 – Pág. C9

Novo Secretário de Saúde.

Desde o dia 18 de maio, a Secretaria de Saúde de Ferraz de Vasconcelos está sob a gestão  do renomado Dr. Raul Cunha .
Fiquei feliz pela escolha, pois particularmente simpatizo muito com o Dr. Raul, e sendo recíproco este sentimento, acredito que a Pastoral da Criança terá maior abertura para levar ao conhecimento do Secretário, as dificuldades enfrentadas pela comunidade.
Minha primeira reivindicação foi solicitar uma reunião com o Secretário,  para que possamos falar sobre as dificuldades dos moradores do Jardim Yone em relação à saúde.
Uma cópia do relatório da visita feito ao posto Jardim Castelo, foi entregue a ele e ao Conselho Municipal da Saúde no dia 24 de maio do corrente ano.
Sinceramente, espero que possamos conversar no intuito de medir forças para trazer melhorias e qualidade de vida à nossa comunidade.
Dulce.