domingo, 13 de março de 2011

A EDUCAÇÃO PELO OLHAR


EDUCAR 
“ Educar é mostrar a vida a quem ainda não a viu. O educador diz: “Veja!” - e, ao falar, aponta. O aluno olha na direção apontada e vê o que nunca viu. Seu mundo se expande. Ele fica mais rico interiormente...”

“ E, ficando mais rico interiormente, ele pode sentir mais alegria e dar mais alegria - que é a razão pela qual vivemos.” Rubem Alves 

“ Já li muitos livros sobre psicologia da educação, sociologia da educação, filosofia da educação – mas, por mais que me esforce, não consigo me lembrar de qualquer referência à educação do olhar ou à importância do olhar na educação, em qualquer deles.” Rubem Alves



“A primeira tarefa da educação é ensinar a ver..." 

“ É através dos olhos que as crianças tomam contato com a beleza e o fascínio do mundo...”
“ Os olhos têm de ser educados para que nossa alegria aumente.”
“ A educação se divide em duas partes: educação das habilidades e educação das sensibilidades...”
“ Sem a educação das sensibilidades, todas as habilidades são tolas e sem sentido.”
“ Os conhecimentos nos dão meios para viver. A sabedoria nos dá razões para viver.”
“ Quero ensinar as crianças. Elas ainda têm olhos encantados. Seus olhos são dotados daquela qualidade que, para os gregos, era o início do pensamento:...”
“ ...a capacidade de se assombrar diante do banal.”
“ Para as crianças, tudo é espantoso: um ovo, uma minhoca, uma concha de caramujo, o vôo dos urubus, os pulos dos gafanhotos, uma pipa no céu, um pião na terra. Coisas que os eruditos não vêem.”
“ Na escola eu aprendi complicadas classificações botânicas, taxonomias, nomes latinos – mas esqueci. Mas nenhum professor jamais chamou a minha atenção para a beleza de uma árvore...
...ou para o curioso das simetrias das folhas.”
“ Parece que, naquele tempo, as escolas estavam mais preocupadas em fazer com que os alunos decorassem palavras que com a realidade para a qual elas apontam.”
“ As palavras só têm sentido se nos ajudam a ver o mundo melhor. Aprendemos palavras para melhorar os olhos.”
“ As palavras só têm sentido se nos ajudam a ver o mundo melhor. Aprendemos palavras para melhorar os olhos.” 
“ Aprendemos palavras para melhorar os olhos.”
“As palavras só têm sentido se nos ajudam a ver o mundo melhor.”
“ Aprendemos palavras para melhorar os olhos.”
O ato de ver não é coisa natural. Precisa ser aprendido.” 
“ Há muitas pessoas de visão perfeita que nada vêem...
O ato de ver não é coisa natural. Precisa ser aprendido.”
“ Há muitas pessoas de visão perfeita que nada vêem...
“ Quando a gente abre os olhos, abrem-se as janelas do corpo, e o mundo aparece refletido dentro da gente.”
“ São as crianças que, sem falar, nos ensinam as razões para viver. Elas não têm saberes a transmitir. No entanto, elas sabem o essencial da vida.”
“ Quem não muda sua maneira adulta de ver e sentir e não se torna como criança jamais será sábio.” Rubem Alves 





Ama a simplicidade. Ama a ociosidade criativa. Ama a vida, a beleza e a poesia. Ama as coisas que dão alegria. Ama a natureza e a reverência pela vida. Ama os mistérios.
Ama a educação como fonte de esperança e transformação. Ama todas as pessoas, mas tem um carinho muito especial pelos alunos e professores. Ama Deus, mas tem sérios problemas com o que as pessoas pensam e/ou dizem a seu respeito. Ama as crianças e os filósofos – ambos têm algo em comum: Ama, ama, ama, ama... fazer perguntas...
Ama, ama, ama, ama... Ama as crianças e os filósofos – ambos têm algo em comum: fazer perguntas
“ As crianças não têm idéias religiosas, mas têm experiências místicas. Experiência mística não é ver seres de um outro mundo. É ver este mundo iluminado pela beleza.” Rubem Alves


Rubem Alves – Nasceu em 15 de setembro de 1933, em Boa Esperança, Minas Gerais. Mestre em Teologia, Doutor em Filosofia, psicanalista e professor emérito da Unicamp. Tem três filhos e cinco netas. Poeta, cronista do cotidiano, contador de histórias, um dos mais admirados e respeitados intelectuais do Brasil.

sexta-feira, 4 de março de 2011

DECLARAÇÃO DO DIREITO DAS CRIANÇAS


Todo mundo diz que as crianças têm direito a um montão de coisas. Foi durante a Assembléia Geral das Nações Unidas, no dia 20 de novembro de 1959, que representantes de centenas de países aprovaram a Declaração dos Direitos da Criança. Ela foi adaptada da Declaração Universal dos Direitos Humanos, só que voltada para a criançada! Mas, é muito difícil a luta para que esses direitos sejam respeitados. A Declaração dos Direitos da Criança tem 10 princípios que devem ser respeitados por todos para que as crianças possam viver dignamente, com muito amor e carinho. Nós brasileiros temos o dever de proteger e valorizar nossas crianças pois não devemos esquecer que elas serão o nosso futuro.




PRINCÍPIO 1º

Toda criança será beneficiada por esses direitos, sem nenhuma discriminação por raça, cor, sexo, língua, religião, país de origem, classe social ou riqueza. Toda e qualquer criança do mundo deve ter seus direitos respeitados!









PRINCÍPIO 2º

Toda criança tem direito a proteção especial, e a todas as facilidades e oportunidades para se desenvolver plenamente, com liberdade e dignidade.









PRINCÍPIO 3º

Desde o dia em que nasce, toda criança tem direito a um nome e uma nacionalidade, ou seja, ser cidadão de um país.









PRINCÍPIO 4º

As crianças têm direito à crescer com saúde. Para isso, as futuras mamães também têm direito a cuidados especiais, para que seus filhos possam nascer saudáveis. Toda criança também têm direito a alimentação, habitação, recreação e assistência médica!









PRINCÍPIO 5º

Crianças com deficiência física ou mental devem receber educação e cuidados especiais! Porque elas merecem respeito como qualquer criança!









PRINCÍPIO 6º


Toda criança deve crescer em um ambiente de amor, segurança e compreensão. As crianças devem ser criadas sob o cuidado dos pais, e as pequenas jamais deverão separar-se da mãe, a menos que seja necessário. O governo e a sociedade têm a obrigação de fornecer cuidados especiais para as crianças que não têm família nem dinheiro para viver decentemente.



  







PRINCÍPIO 7º

Toda criança tem direito de receber educação primária gratuita, e também de qualidade, para que possa ter oportunidades iguais para desenvolver suas habilidades. E como brincar também é um jeito gostoso de aprender, as crianças também têm todo o direito de brincar e se divertir!



 


PRINCÍPIO 8º

Seja em uma emergência ou acidente, ou em qualquer outro caso, a criança deverá ser a primeira a receber proteção e socorro dos adultos.



 


PRINCÍPIO 9º


Nenhuma criança deverá sofrer por pouco caso dos responsáveis ou do governo, nem por crueldade e exploração. Nenhuma criança deverá trabalhar antes da idade mínima, nem será levada a fazer atividades que prejudiquem sua saúde, educação e desenvolvimento.



 


PRINCÍPIO 10º

A criança deverá ser protegida contra qualquer tipo de preconceito, seja de raça, religião ou posição social. Toda criança deverá crescer em um ambiente de compreensão, tolerância e amizade, de paz e de fraternidade universal.





TODA CRIANÇA TEM DIREITO A TER UMA VIDA FELIZ


É triste, mas é verdade: nem todas as crianças têm uma vida feliz. Algumas são órfãs ou abandonadas e vivem sozinhas nas ruas. Outras têm casa, mas a família é tão pobre que a criança acaba trabalhando para ajudarspesas. Há, ainda, crianças que apanham muito.

1 • Ter uma família

Toda criança deve viver com sua família. Família, no caso, não é só a tradicional, composta da mamãe, do papai e dos irmãozinhos. Pode ser só o pai ou a mãe, uma avó, uma tia... alguém que a queira bem e a trate com amor e carinho.
A família é muito importante para uma criança crescer feliz, e os pais são os principais responsáveis por seu desenvolvimento saudável.No Brasil, existem várias situações em que isso não acontece. É dever de todos assegurar que uma criança possa crescer em família.

2 • Direito a ter um nome

Toda criança tem direito a um nome, um sobrenome e uma nacionalidade.
Registrar uma criança em cartório e tirar a certidão de nascimento, assim que ela nasce é muito importante. Só com esse documento ela tem acesso a todos os direitos de cidadão brasileiro. Sem registro, uma pessoa parece que não existe. No Brasil, ainda é muito grande o número de crianças sem registro: a cada 100 crianças, 13 não são registradas no primeiro ano de vida. Essas crianças não podem se matricular na escola e podem ter dificuldade de usar os serviços públicos de saúde, por exemplo.

3 • Proteção contra a violência

Toda criança deve ser cuidada com atenção e protegida de todo tipo de violência, como abuso, exploração sexual, abandono, maus-tratos.
Criança não é grande e forte o suficiente para se defender nem para se cuidar sozinha. Então, é dos adultos a obrigação de não permitir que ninguém a machuque, a humilhe ou a aterrorize.Muitas crianças no Brasil sofrem um tipo de violência invisível. São aterrorizadas com ameaças e castigos cruéis, envolvidas em atividades sexuais e abandonadas sem proteção. Tudo isso é crime.

4 • Direito a brincar

Toda criança deve brincar e descansar. Os adultos não podem explorar o trabalho da criança dentro ou fora de casa.
Trabalho é coisa para gente grande. Quando brinca, a criança conhece o mundo e aprende a conviver com os outros.No Brasil, muitas crianças deixam de ir à escola ou de brincar para trabalhar em casa, cozinhando ou cuidando dos irmãos pequenos todos os dias, na rua ou mesmo em empresas e plantações.

5 • Direito a ter uma casa

Toda criança deve crescer num ambiente saudável, protegido e livre da violência. O governo deve ajudar as famílias mais pobres a ter recursos que garantam esse direito.
 Não precisa ser nenhum palácio, mas uma casa que tenha espaço para toda a família, que tenha água limpa para beber e tomar banho e rede de esgoto que evite doenças.Nem toda criança tem uma casa em ordem, com paredes que a protejam do frio, com água tratada e rede de esgoto.

Pedofilia: como proteger as crianças



Pedofilia: um mal MAIOR

Quando se fala deste assunto, automaticamente todos nos lembramos das inúmeras crianças que já foram vítimas deste flagelo. Vulgarmente crianças ou jovens desprotegidos, que, por um motivo ou por outro, acabaram por tornar-se vulneráveis aos impulsos de pessoas com estas patologias (doenças).
É indiscutível que as sequelas do abuso sexual a menores são devastadoras e se mantêm para toda a vida. Não estou a falar só do aspecto físico mas, sobretudo das marcas emocionais que estes jovens vão ter de carregar ao longo de toda a sua vida. Para tudo isso contribui o facto de estes abusos sexuais serem frequentemente longos e vividos no mais completo silêncio. Um silêncio marcado pelo sofrimento que, após a revelação, continua a existir já que a investigação é morosa e, frequentemente, inconclusiva.
Sinais de alerta
O diagnóstico destes abusos sexuais é difícil de ser efectuado, sobretudo quando não existem marcas fisicamente visíveis. Ainda assim, os médicos, psicólogos ou pedopsiquiatras possuem técnicas capazes de detectar situações deste género de uma forma indirecta.
Aos pais e educadores no geral importa estarem atentos ao aparecimento de feridas físicas, a nível genital ou anal. Este tipo de indício tem de ser imediatamente investigado por uma equipa médica. Além disso, quando uma criança começa a verbalizar um conhecimento real de práticas sexuais há que colocar a hipótese de as ter vivenciado.
Para além destes sinais, existem outros de foro emocional, que incluem o medo (que surge de forma inexplicável e repentinamente) de pessoas estranhas ou de alguém em particular; reacção fóbica à água ou ao momento do banho, comportamento este que não tem qualquer relação com uma experiência anterior traumática, como o perigo de afogamento.
Além disso, surge toda uma série de comportamentos/atitudes marcadas pela regressão, que inclui a adopção de comportamentos muito infantis e ansiosos (choro constante, tiques nervosos, voltar a chuchar no dedo, enurese (incontinência de urinas), entre outros.
Como actuar?
A identificação do agressor sexual é um passo essencial, mas muito difícil de concretizar. Esta pessoa pode tratar-se de alguém muito próxima, que a criança conhece bem e que a manipula ou a mantém sob ameaça. também podem ser pessoas com um poder extraordinário para a persuadir e chantagear, podendo até exercer represálias sobre ela.
Este tipo de cirscuntâncias faz com que o abuso sexual se perpetue no tempo, o que depois se irá traduzir em sequelas emocionais e físicas irreparáveis.
Porém, é certo que a maioria das crianças que sofrem de abusos sexuais normalmente não revelam a ninguém o seu problema. Por vezes são tão imaturas a nível cognitivo e afectivo que nem se apercebem da gravidade da situação, e passam a acreditar que a culpa é delas. Normalmente, são crianças inseguras e com baixa auto-estima, que não têm confiança nos outros e temem que a sua imagem saia danificada. Receiam ainda a separação dos irmãos e familiares ou a vingança do agressor. Tudo se complica ainda mais quando o abusador sexual é alguém que frequenta a casa, um amigo da família ou então o próprio pai.

As principais características de um pedófilo
Um pedófilo é uma pessoa que se angustia ou se preocupa intensamente com fantasias sexuais relacionadas com crianças, embora possa não haver relação sexual. Alguns pedófilos sentem atracção só por crianças, muitas vezes de um grupo de idades específico, enquanto outros se sentem atraídos tanto por crianças como por adultos.
Os pedófilos podem ser tanto mulheres como homens e as vítimas podem ser de ambos os sexos.
Segundo o DSM-IV Diagnostic and Statistical Manual Of Mental Disorders, uma espécie de "bíblia" utilizada por todos os que trabalham na área da saúde mental, o que define uma pessoa como pedófila são três factores fundamentais:
1- A pessoa possui intensa atracção sexual, fantasias sexuais ou outros comportamentos de carácter sexual por menores de 13 anos de idade ao longo de um período de, pelo menos, seis meses.
2- A pessoa decide realizar os seus desejos ou o seu comportamento é afectado por eles, e/ou tais desejos causam stresse ou dificuldades intra e/ou interpessoais.
3- A pessoa possui mais de 16 anos de idade e é pelo menos cinco anos mais velha do que a(s) criança(s) citadas no critério 1.(observação): Este critério não é válido para indivíduos no final da adolescência - entre 17 e 19 anos - envolvidos num relacionamento amoroso com um indivíduo com 12-13 anos de idade).
É importante acentuar que uma pessoa pode ser considerada clinicamente como pedófila apenas pela presença de fantasias ou desejos sexuais, desde que cumpra todos os três critérios descritos.

Existe tratamento para a pedofilia?
Têm sido desenvolvidas numerosas técnicas voltadas para o tratamento da pedofilia. Contudo, os técnicos consideram que a pedofilia é uma patologia altamente resistente à intervençaõ psicológica, e para isso contribui o facto de a taxa de casos muito bem-sucedidos de tratamento ser muito baixa.
Este tratamento pode ser solicitado de modo voluntário ou somente depois de uma detenção por delito e os consequentes processos legais. As técnicas utilizadas para o tratamento da pedofilia incluem um sistema de suporte de 12 passos, semelhante ao que se adopta em casos de dependências como o álcool ou as drogas. Paralelamente, o doente é medicado para diminuirem níveis de testosterona. A prisão, inclusive a longo prazo, não altera os desejos nem as fantasias dos pedófilos.

Os perigos da Internet
Também pode haver aliciamento de crianças na própria comunidade ou via Internet. A nível mais alargado, sabe-se da existência de redes internacionais de pedofilia e de prostituição infantil, que envolvem mais de 2 milhões de crianças, um número alarmante e revoltante, que exige uma actuação enérgica quer da sociedade quer das estruturas políticas. Também os pais têm de estar sempre muito atentos, já que estas redes sabem muito bem como actuar e a Net transformou-se no recurso privilegiado.
Por issodenuncie às autoridades competentes todos os sites que contenham pornografia infantil ou outras práticas pedófilas.